O Menino e sua bacia

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Certa vez um menino e sua bacia, sua mãe estendia roupa no varal e o menino entrou na bacia e começou a pular como montando um cavalo.

Numa manhã de amoras, pulou no rio, a bacia como um barquinho e de repente o susto da cachoeira, aquela imensidão de água despencando lá de cima. Agora que ele morria. Foi quando veio o Destino e fez um trato com o menino que se ele não conhecesse o mar, nunca que ele ia morrer e o menino sem saída aceitou na horinha e protegido pelo Destino se aventurava com sua bacia por rios, nuvens e pássaros.

Mas o que tinha no mar?

CONCEPÇÃO CÊNICA

Em “O Menino e sua bacia” três lavadeiras contam as aventuras do menino que com sua bacia vai em busca de aventuras. Personagens fantásticos surgem a partir de objetos do cotidiano das três mulheres. Os pais do menino são roupas penduradas no varal que representam a vida na roça, o medo de se desprender e alçar outros voos.

O Menino sim, vai em busca de aventuras em sua bacia, objeto que simboliza a infância do menino, nas aventuras os cestos de roupas transformam-se em golfinhos, tecidos em Cachoeira e no Próprio destino que desafia o Menino pelos rios, mares e ares.

Duas bacias juntas transformam-se na baleia que engole o menino, cestos de pregadores são rei e rainha, pequenas meias coloridas peixes; os bonecos: Menino, Princesa e Princesinha Azul são esculpidos em bucha natural.

Nessa nova montagem a Cia busca mudar a estética até agora adotada nas suas montagens, utilizando personagens que conduzem a história com o texto de Luiz Vitor Martinello narrado na íntegra.